Os distúrbios do sono na infância se apresentam de forma mais comum através da ronco, sonambulismo, terror noturno, entre outros. Em geral, não geram problemas quando acontecem casos isolados, mas passa a ser preocupante se acontecer com frequência.
Os sinais mais comuns do problema podem ser sutis, como irritação e choro excessivos, agressividade, desconcentração, isolamento e, se a criança já está na escola, dificuldade de acompanhar o ritmo da classe.
Ronco
Uma vez ou outra, quando seu filho está muito cansado ou durante uma gripe, o barulho pode ser normal, mas, se ele ronca de três a quatro vezes por semana, é melhor ficar atenta. Em geral, o problema acontece quando há hipertrofia adenóide e amígdala, o que prejudica a passagem do ar. Esse processo pode não acordar a criança, mas certamente causa um tremendo mal-estar, aumenta o gasto de energia durante a noite e impede que o pequeno atinja todos os estágios do sono.
Apneia
Doença que causa pequenas interrupções da respiração durante a noite, a apneia é mais frequente em crianças que têm o ronco agravado. Isso ocorre porque o problema piora a tal ponto que não há mais espaço nas vias aéreas para o ar passar. Outro fator de risco para o mal é a obesidade. A falha pode não levar ao despertar, mas interrompe o ciclo do sono. Quem sofre de apneia costuma ter olheiras, respirar pela boca, durante o dia, mostrar-se cansado aparentemente sem motivo, ficar desconcentrado e ter alterações de humor. O diagnóstico deve ser feito com profissionais especializados, como a equipe da Aliviare.
Insônia
Sim, criança tem insônia, mas, na maioria dos casos, ela está associada a hábitos inadequados e à falta de disciplina antes de dormir. Ocorre principalmente entre os bebês que se acostumam a depender de um adulto para dormir. São aquelas crianças, por exemplo, que só pegam no sono se forem embaladas no colo ou durante a amamentação.
Terror noturno
Para os pais, é o distúrbio mais assustador de todos. Comum na idade escolar e em adolescentes, ele aterroriza a casa inteira. Durante a noite, a criança fica agitada e, com os olhos arregalados, grita e chega até a pedir socorro. Mas nada de acordar. No dia seguinte, porém, ela não se lembra do que aconteceu. Os especialistas aconselham que, assim como ocorre com o sonambulismo, o melhor é manter a calma e não provocar o despertar. O mal costuma passar à medida que a criança cresce. Um especialista deve ser procurado se, no dia seguinte, seu filho demonstrar muito cansaço ou se as crises comprometem o bem-estar familiar. Nessas situações, o médico pode prescrever remédios, como os benzodiazepínicos, que atuam nos neurônios regularizando o sono.
Sempre vale passar por uma consulta com um profissional para diagnóstico de qualquer problema.Consulte os profissionais da Aliviare!